Agora é oficial. Será?

Aos 42 anos, o Baixinho Romário, anuncia mais uma vez o fim de sua carreira. O marco, que não é mais histórico, aconteceu nesta segunda-feira dia 14 de abril, no lançamento do DVD com seus principais gols, em um restaurante na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Que Romário foi um dos maiores atacantes da história do futebol ninguém pode negar, mas que o encerramento de sua carreira virou uma palhaçada, todos podem falar. Como sempre gostou de ser polêmico, essa não foi a primeira vez que o Baixinho anunciou sua despedida dos campos de futebol. Após o episódio do milésimo gol que aconteceu em São Januário contra o Grêmio em junho do ano passado, Romário quer que sua despedida oficial seja em grande estilo, no Maracanã. Além de chamar jogadores que fizeram parte de sua carreira quando jogou nos três clubes cariocas, Flamengo, Vasco e Fluminense, também quer chamar alguns jogadores que atuaram com ele em times fora do Brasil como: PSV Eindhoven, Barcelona, Valencia-ESP, Al Sadd-EAU, Miami-EUA e Adelaide United-AUS.
Em entrevista ao programa Bem Amigos da Sportv, Romário disse que pensou, pensou e decidiu que é hora de parar, que quer apenas curtir a vida com os filhos e com os amigos. Será que realmente foi isso que ele pensou? Ou o peso da idade e dos quilinhos a mais que adquiriu durante o tempo que ficou sem jogar interferiram na sua decisão? O primeiro caso que pode ter influenciado na decisão de Romário foi sua suspensão por doping por uso de finasterida no ano passado, e o segundo foi seu desentendimento com o Presidente do Vasco da Gama, seu atual time até o momento, Eurico Miranda. Sem ânimo e boas propostas para seguir a carreira, o maior jogo de marketing que o Baixinho poderia ter feito, foi ter lançado o DVD intitulado “Romário é gol”, para não cair no esquecimento tão fácil como aconteceu com muitos outros craques que passaram pelo futebol brasileiro. Nos últimos anos ele recebeu muitas críticas que apontavam sua aposentadoria e o fim da carreira, mas ainda sim conseguiu ser artilheiro do Campeonato Brasileiro por duas vezes, em 2001 e em 2005, e ainda foi campeão da Copa Mercosul e da Copa João Havelange. Fica a pergunta, será que realmente era hora de Romário pendurar as chuteiras?